sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A CRISE SEM DEUS E O DEUS NA CRISE

Temos visto nestes últimos dias uma total insegurança no que se diz respeito à economia do mundo. O mundo está preocupado por causa de todos os acontecimentos, pois, há um país perto do colapso da falência, o que há anos tem sido comum. Só que o país que está quebrando não é um país do continente africano, do sudeste asiático, do sul da América latina, ou do cone da América central, pelo contrário, o país que está quebrando é considerado a maior economia mundial, e por isto que o mundo está inseguro.
Por outro lado, toda e qualquer previsão tende a criar resultados nas bolsas de valores do mundo inteiro... Uma hora a previsão faz as bolsas despencarem, outra faz as bolsas caírem num efeito dominó. Isto está nos mostrando como o sistema global que foi criado pelos homens mais inteligentes do mundo tem sido tão vulnerável. E que a qualquer momento o mundo inteiro pode passar por um processo de fome, muito maior do que os sete anos de fome na face da terra, enfrentado por José no Egito.
Mas, como fica o povo de Deus em meio a esta crise e insegurança? Em primeiro lugar, precisamos entender que mesmo sendo servos de Deus e fazendo parte do seu povo, não estamos ilesos de passar por crises, enfermidades ou por situações adversas, mas, mesmo passando por estas situações, temos que ter certeza que não as enfrentaremos sozinhos, porque Deus está conosco, nos dando forças para superar os desafios: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam”(Sl 123.4). Na crise, você pode querer enfrentar sozinho, ou com a sua própria força, ou permitir que Deus esteja contigo, lhe ajudando e lhe dando forças necessárias para que você venha se superar em meio a calamidade e a dificuldade e dar a volta por cima como vencedor.
Em segundo lugar, precisamos lembrar que no passado outros servos de Deus passaram por calamidades e dificuldades, como foi o caso de Abraão, Isaque, Jacó e José que tiveram que enfrentar a fome. Mas, para eles serem bem sucedidos, tiveram que ouvir a voz de Deus, porque nem sempre a solução vai ser a mesma para todos. Em época de fome, tanto Abraão e Jacó desceram para o Egito, e com Isaque foi diferente, porque Deus lhe deu uma ordem contrária à lógica do êxodo na época de fome: “Apareceu o Senhor e disse: (Isaque) Não desças ao Egito. Fica na terra que eu lhe disser, habita nela, e serei contigo e te abençoarei”. Na crise, para sermos bem sucedidos, precisamos ouvir a voz do Senhor para não cairmos em provação, ou em um abismo muito maior.
Em meio à crise, o que a pessoa logo pensa é em quem ou no que se apoiar, ou quem poderá ser o seu socorro. Em meio à crise atual, a esperança mundial no salvamento está depositada em um homem que acabou de ser eleito que é Barack Obama. Mas, será que ele, o primeiro negro a assumir a presidência do país mais importante do mundo? Na crise, uns confiam em homens, outros confiam em sistema global, outros na economia, mas, há um remanescente que continua confiando em Deus como amparo, fortaleça e refúgio. Ele é o único que pode nos dar a graça para superarmos qualquer crise ou dificuldade. Por isto só nos resta dizer:

Deus salve a América! Deus salve o Mundo!

Pr.Orlando Carrafa dos Santos

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

MUDANÇA DE CARÁTER

Mudando o meu caráter (Ef. 5.1-21)

Nós nascemos como um ser especial em comparação com toda a criação de Deus, e temos um propósito na face da terra de seguir em direção ao criador e fazer por onde agrada-lo, sendo imitadores de Deus, como filhos amados (v.1), sendo uma imitação da própria semelhança de Deus.
Só que infelizmente, nem todos conseguem seguir o seu criador, e começam a seguir a criatura, que é o diabo, e a finalidade dele é descaracterizar a semelhança de Deus no ser humano, porque quanto mais longe de Deus, mais se perde a semelhança de Deus. Com o distanciamento o ser humano começa então a montar o seu próprio caráter seguindo a criatura e os seus caminhos.
A criatura trabalha e se estabelece em formar um caráter decaído nas pessoas oposto ao caráter que o Criador projetou para elas, usando primeiro a satisfação carnal, o seu meio social, e por último a aptidão a religiões que ferem o princípio de Deus, como idolatria, feitiçaria e sodonismo.
Para mudar o caráter decaído é preciso voltar para Deus na pessoa de Jesus Cristo, pois, é ele o nosso modelo de padrão para viver conforme a vontade de Deus na face da terra: “... até que todos cheguemos à unidade de fé e do pleno conhecimento do filho de Deus, a perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef. 4.13). Depois da pessoa se aproximar de Deus na pessoa de Jesus Cristo, ela precisa querer que o seu caráter venha mudar, para assim Deus começar a trabalhar estas mudanças, e o primeiro passo é viver de uma maneira totalmente diferente das pessoas que ainda não conhecem o Senhor: “Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração, os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda a sorte de impureza. Mas não foi assim que aprendestes a Cristo, se de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Jesus” (Ef.4.17-21).
Esta mudança de caráter não é fácil, mas é necessária que aconteça numa vida que quer uma aproximação de Deus com mais profundidade e intimidade. Para isto é necessário renúncia e força de vontade. Paulo adverte que esta mudança está ao alcance de todos, e aconselha: “Aquele que furtava não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para a edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem... Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo, vos perdoou” (Ef.4.28-32).
Têm pessoas que infelizmente acham que são de um jeito e porque nasceram assim, acham que nunca vão mudar o seu caráter ou o seu jeito de ser. Ás vezes tem uma personalidade forte e preferem viver com um caráter decaído dado pela criatura (diabo) do que deixar Deus trabalhar e formar um novo caráter de Cristo Jesus. A atitude de uma pessoa com o caráter decaído pela criatura é fácil de conhecer, pois, sempre estará indo contra a si mesmo (Gl. 5.19), contra Deus (v.20), e contra o irmão ou outro ser humano (v.20b).
Tempo de igreja não muda ninguém. Só porque prega, escreve, ou leciona na Escola Dominical não quer dizer nada. Quem muda a pessoa é Jesus, só que para Jesus mudar, a pessoa precisa querer. Jesus está dizendo para você: Queres ser curado?
Pr. Orlando Carrafa

IGREJA DE PAPEL

IGREJA DE PAPEL
Certa vez uma igreja reconheceu algo muito importante para a sua caminhada de fé: Não estava conseguindo mais crescer e se desenvolver como antes. Então foi marcado o Concílio da Igreja para averiguar o que verdadeiramente estava acontecendo, e descobriram que a fé não estava mais sendo vivenciada como nos tempos primórdios.
A pergunta então passou a ser: O que fazer? Algumas pessoas falaram que precisava realizar mais ação social, outras acharam que deveria ter unidade com outras igrejas de cunho ecumênico, outras falaram que precisava de mais teologia, outras disseram que precisava de discipulado e outras pensavam em se fazer mais planejamento. Enfim, tiveram divergências de opinião. E alguém teve uma grande idéia: já que infelizmente nós não estamos conseguindo mais crescer como antigamente, então vamos pegar tudo isto que foi falado e vamos colocar no papel, criaremos muitas siglas para os projetos que teremos e sempre enviaremos para as igrejas, assim vão ver que estamos preocupados, e se não der certo nunca poderão nos cobrar de omissão pelo não crescimento da igreja.
Passaram-se mais de 30 anos e as coisas continuavam do mesmo jeito; e a quantidade de papéis que eles mandavam para as igrejas a cada ano aumentava assustadoramente, e não se resolvia nada. Decidiram, então, achar os culpados por esta “não-funcionalidade” dos papéis, e a culpa caiu sobre os pastores, que foram acusados de engavetarem os papéis. Desta forma, viram que todo o esforço pela funcionalidade dos papéis não estava tendo o retorno esperado. Além disto, estavam gastando milhões todos os anos com editoração, diagramação, criação de layout e gráfica. E sem contar ainda todos os planos estratégicos que quase de dois em dois anos enviavam para as igrejas, e estas até mesmo antes de colocarem em prática já estavam recebendo outros projetos, o que fazia parecer que já sabiam que o projeto enviado anteriormente não iria funcionar. Às vezes até mudavam a capa ou o modo: quando não era em forma de livro era em forma de apostila ou até mesmo em folhas de papel. Mas quase sempre era a mesma coisa e não trazia novidade, mudavam-se as caras e os nomes, e a problemática continuava enraizada no coração da igreja: não estavam crescendo como deveriam.
Jesus olhou lá de cima e disse para os seus anjos: vejam o que fizeram com a minha Igreja, pois, além de transformarem-na de um organismo vivo para uma organização, agora estão querendo transformar a minha Igreja em uma IGREJA DE PAPEL. Estão achando que um simples papel pode mudar a realidade da minha Igreja. Ai, se eles soubessem que eu não ajo em papéis, pois, papel não prega, papel não ouve, não se relaciona, não caminha, não se quebranta, não se comove... Se eles procurassem o meu Espírito Santo com intimidade iriam ver que a essência dele é fogo, e que tem o poder de queimar estes papéis até virar cinza. Aí sim, iriam entender que eu não ajo em papéis, mas ajo em cinzas, que representa renúncia, confissão, quebrantamento, concerto e aliança.
Jesus diz ainda: Ouça povo meu: Chega de papéis de estratégia, de consulta, de projetos, de siglas, pois, Eu sei que o que é projetado por vocês quase sempre não sai do papel. Eu estou cansado da vã esperança que vocês têm colocado no coração do meu povo, dizendo: Desta vez, vai dar certo! Agora vai!
E Jesus nos faz as seguintes perguntas: Servo meu, de quantas consultas missionárias você já participou? Quantas reuniões, palestras, seminários de louvor, de liderança, de crescimento, de discipulado e semana de atualização e reciclagem teológica? O que isto representou para o seu ministério, para sua vida espiritual, o que isto resultou em crescimento espiritual ou crescimento numérico para a sua igreja, a qual eu confiei ao seu pastoreio?
E com amor Ele nos adverte: Cuidado meu servo, eu não criei Igreja de Papel, pois, o papel se dobra, rasga, molha, queima e se desfaz. Eu quero a minha igreja ligada à cinza, pois há muitos pecados que precisam ser confessados, como o pecado da omissão, do abandono completo pela busca da santidade, pecado do autoritarismo, da falta de piedade, liberalismo e outros.
E ainda nos diz: Se querem crescimento espiritual e numérico, então abandonem os seus papéis e sigam os exemplos da minha Igreja no início, e comecem a me buscar verdadeiramente, e mostrem ao meu povo o caminho da santidade, do jejum, dos cultos vivos, da paixão pelas vidas, do compromisso, do avivamento genuíno, da Palavra, e da oração.

Pr.Orlando Carrafa dos Santos
Cachoeiro do Itapemirim, 17 de Junho de 2008
prcarrafa@hotmail.com

domingo, 28 de setembro de 2008

ELEIÇÕES, PODER E MUITAS MENTIRAS (Jz 9.7-21

ELEIÇÕES, PODER E MUITA S MENTIRAS (Jz 9.7-21)

O texto base acima fala a respeito de um povo que quer ter um rei para reinar, para que dessa forma pudesse ser o modelo de outras nações, que tinha o seu rei. O primeiro a se oferecer foi Abimeleque, que era um homem mau, tirano assassino, personalista e muito cruel que pede para o povo escolher entre ele e os seus irmão, e faz proposta: (v.2) “Que vos parece melhor: que setenta homens, todos os filhos de Jerubaal, dominem sobre vós ou apenas um domine sobre vós?”.
Desta forma o povo que muitas vezes gosta de ser enganado, acabou optando por este homem completamente cruel. O seu primeiro ato foi mandar matar os seus 70 irmãos, e só escapa o mais novo que se chamava Jotão, consegue esconder e depois fugir do morticínio.
Jotão irmão do novo rei, que conhecia o rei porque era de uma mesma família, tenta mostra para o povo a grande burrada que ele fizeram, escolhendo o seu irmão como rei. Jotão então sobe no monte e faz um apólogo, ou um conto com um verdade realista. E é sobre este conto sobre a escolha de um rei que iremos tirar algumas verdades sobre política e a nossa eleição municipal.
O conto começa dizendo: “Foram, certa vez, as árvores ungir para si um rei e disseram à oliveira: Reina sobre nós. Porém a oliveira lhes respondeu: Deixaria eu o meu óleo, que Deus e os homens em mim prezam, e iria pairar sobre árvore? Então, disseram as árvores à figueira: Vem tu e reina sobre nós. Porém a figueira lhes respondeu: Deixaria eu a minha doçura, o meu bom fruto e iria pairar sobre as árvores? Então, disseram as árvores à videira: Vem tu e reina sobre nós. Porém a videira lhes respondeu: Deixaria eu o meu vinho, que agrada Deus e aos homens, e iria pairar sobre as árvore? Então todas as árvores disseram ao espinheiro: Vem tu e reina sobre nós. Respondeu o espinheiro as árvores: Se, deveras, me ungis rei sobre vós, vinde e refugiai-vos debaixo da minha sombra; mas senão saia do espinheiro fogo que consuma o cedro do Líbano” (Vss. 8-15).

Quais são as verdades realistas do texto para o dia de hoje?

Que as árvores que produziam frutos não aceitaram reinar sobre as outras árvores:
Esta é uma grande verdade que as árvores que produziam alguma coisa estavam firmadas nos seus propósitos, pois, cada uma tinha uma responsabilidade a cumprir e por isto não tinham tempo para reinar.
Isto acontece muito nos dias de hoje no meio político, porque aqueles que realmente são honestos sempre se realizam na sua vocação e na sua profissão, e não tem tempo e nem interesse para entrar na política, e com isto sobra espaço para aquela maioria que não produz na para a sociedade ou para a sua comunidade entrar na política, por isto, que os políticos de hoje tem uma má reputação perante a sociedade, porque, infelizmente há muitas pessoas que não entram na política para servir e sim por causa de seus interesses pessoais, materiais e financeiro.

Que os que não produzem nada sempre estão dispostos a ter o poder:
Qual é o fruto que é produzido pelo espinheiro? Num pomar cheio de árvores, qual contribuição pode dar um espinheiro? Na verdade nenhuma, pois, o espinheiro é uma árvore improdutiva. O espinheiro vem representa a maioria dos políticos que assume cargos públicos e são completamente improdutivos para a nossa sociedade, não fazem completamente nada para o coletivo, e sim, só pensam no seu interesse próprio e naquilo que lucrativo para ele, e quando fazem alguma coisa é com o interesse e leva algum por debaixo do pano. Se uma pessoa hoje é um espinheiro improdutivo na sociedade, você acha que ele vai fazer alguma coisa depois de eleito? Quem nasceu para espinheiro nunca chegará a ser uma bananeira.

Que aqueles que são espinheiros se mantém no poder através de mentiras:
Disse o espinheiro depois que foi constituído rei: “... vinde e refugiai-vos debaixo da minha sombra”. Você já viu algum espinheiro ter sombra? Isto na verdade era uma mentira, pois, espinheiro não tem sombra, e o pior é que a mentira tem o poder persuasão muito grande ao ponto de fazer os outros acreditarem e perderam completamente a sua identidade e a sua lógica, pois, o espinheiro estava chamando as árvores que tinham sombra a descansa debaixo de sua sombra sem ele ter. Os políticos de hoje agem dessa forma, pois, prometem coisa que eles não têm como cumprir, como é o caso dos candidatos a vereadores falam que vão construir creches, escola e hospitais, sabendo que isto jamais poderá ser realizado, porque não é cargo do vereador construir e sim de legislar.

Que quando o espinheiro está no poder oprime os outros que estão sob sua administração:
“Se, deveras, me ungis reis sobre vós, vinde e refugiai-vos de minha sombra; mas, senão, saia do espinheiro fogo que consuma os cedros do Líbano” (v.15). O espinheiro não solta fogo, só que ele oprimi as outras árvore dizendo que se não obedecer ele iria lançar fogo e destruir até o cedro da Líbano que é uma das maiores árvores do mundo. No meio político, a aqueles que para se manter no poder vive oprimindo os outros, casando e aniquilando os seus adversário ou pessoas que apóiam seus adversários. Quantos funcionários públicos municipais já foram humilhados, maltratados, envergonhados, perseguidos e até despedido pelo novo prefeito que entrou?

Por isto meu irmão, vote certo! Mas, gostaria de deixar algo de importante: Eu não sou cachoeirense, e nem voto aqui, por isto, tenho toda liberdade e descrever o que penso: A cidade de Cachoeiro do Itapemirim tem todas as possibilidades de crescer e desenvolver, mas, infelizmente, falta qualidade de vida, falta calcadas, praças, quadras, educação de qualidade, ruas espaçosas etc... Mas quem não fez até hoje para Cachoeiro, jamais poderá fazer. Por isto, vote certo!

Pr. Orlando Carrafa dos Santos
25 de Outubro de 2008.